19/05/2012

O meu casamento!

Maio, mês das noivas... Vou contar como foi o meu casamento.
Eu me casei em 1997 e quem foi ao meu casamento jamais esquecerá dele!
O local escolhido foi uma capela construída exclusivamente para este dia em um sítio- lá no interior de São Paulo- onde meus pais moravam com meus 3 irmãos, todos solteiros na época. Depois a capela continuou a existir, claro, mas não teve mais nenhum evento tão importante assim. O escolhido para celebrar a cerimônia religiosa foi um diácono de uma igreja católica de um município que havia a 13 Km de lá. Tudo combinado, sem promoter nenhum, só com a colaboração dos familiares e amigos pra arrumar tudo. Casamento marcado para o sábado ao meio dia do dia 15 de fevereiro. O maior calor!!!
Na sexta-feira já tinha muita gente na casa: a maior alegria! Muitos parentes e amigos foram chegando. Fomos dormir às 2 da manhã, arrumando o local para a festa.
No sábado, acordei às 6 e o meu dia de noiva foi cuidar das roupas da minha família para a festa. Acontece que nós ficamos 15 dias fazendo os acabamentos da construção da casa onde meus pais moravam, terminando a capela, as cerquinhas, a jardinagem... para o melhor conforto dos convidados e daí algumas coisinhas atrasaram um pouco, como deixar as roupas por último, mas sem problema nenhum. Até porque seria uma cerimônia simples.
Acredito que em menos de uma hora, tomei banho, me maquiei e fiquei pronta para me casar. Acontece que eu me arrumei em um outro município onde foi escolhido para ter a festa. O meu querido cunhado que ficou encarregado de me levar até a capela me ofereceu meia lata de cerveja. Naquele calor terrível do meio dia, bebi. Depois me arrependi, já conto o por quê.
Indo para o local da cerimônia que ficava a 7 Km dali, minha irmã veio ao meu encontro dizer que o diácono ainda não estava lá, que era para esperar um pouco. Fiquei com o meu cunhado no alto de um morro por onde passava a estrada e que nos permitia ver se o diácono chegava. De repente o que vi foi um cavalo que era do meu irmão correndo por uma estradinha logo depois de passar pelos convidados e algumas pessoas correndo atrás dele para prendê-lo. As crianças haviam soltado o pobre do animal. Mais um tempo depois... tive vontade de ir ao banheiro! Mas que banheiro? De um lado pasto, do outro roça. Pedi para o "figura" do meu cunhado ficar do outro lado do carro, vi que não tinha ninguém vindo e dei um jeito na situação o que não foi fácil usando uma saia longa. Vários carros passaram por lá e nos restava rir muito. O Zé me dizia "Dani, nunca vi nenhuma noiva tão tranquila igual a você!". Ficar nervosa não ia mudar nada, então me restava rir de tudo.
Já havia se passado 1 hora e nada do homem. Lembrando que naquela época não havia celulares como hoje. Mas havia um e então descobriram que o diácono estava em uma cidade que ficava muito longe dali. Ele disse que pensou que o casamento seria às 6 da tarde!!! Gente, imaginem que a esta hora não estava ventando, um calor enorme, todos com fome. Ele chegou umas 2 e 40 da tarde, no mínimo. Há quem diga que ele se atrasou por 3 horas!
Maquiagem eu já não tinha. Dentro do carro do meu cunhado, que apesar de ser um carro muito bom, o ar não estava gelando, pelo contrário, parecia que esquentava mais ainda.
Por fim, o casamento ocorreu, meu tio estava soltando fogos de artifícios neste momento em que a foto foi tirada, nós já havíamos tomado uma chuva de arroz jogados pelas tias mais empolgadas, todos felizes.
Então fomos no carro da frente para o local do churrasco e atrás de nós uma fila infindável de carros com parentes e amigos. Havia gente de Jales, Tupã, Penápolis, Adamantina, Sertãozinho, Goiânia, São Paulo, Bauru, Londrina, Apucarana, das cidadezinhas por perto, umas 250 a 300 pessoas.
Música ao vivo, bem sertaneja, uma tarde maravilhosa, sem frescura nenhuma, dançamos e por fim... saímos da festa já era noite. Como a casa dos meu pais era um pouco grande, muitas, mas muitas pessoas puderam dormir alí (50 só dentro da casa). Conseguimos uns 40 colchões novíssimos emprestados por uma companhia de rodeio de um amigo do meu pai. E como era tudo da família, tinha gente nas salas, no chão dos  quartos, na copa, fora os que estavam na varanda. A festa continuou no dia seguinte. Quem tinha ido embora por morar a 1 hora de lá, voltou no domingo e a festa continuou. Foi simples assim!
Tudo isto sem contar que naquela época ainda não havia energia elétrica no sítio e que tudo era iluminado por lampião. A água vinha através da força de um moinho movido a vento. Ganhei muitos presentes e até hoje sei quem deu a maioria deles. E só presente bom, heim! Obrigada a todos.
Conclusão: tudo foi perfeito Graças a Deus! Tudo foi muuuuiiiitttttooo bom.
Na foto (esq. pra dir.): Suelen, Camila, Nicole, Lennon, minhas priminhas ao fundo e o Renan. De vestido vermelho minha irmã Paula com o noivo. 
Minha roupa foi uma saia e uma blusinha de renda grepir, modelo copiado do casamento da Brenda do seriado "Barrados no baile". O véu e a grinalda foi eu mesma que fiz. Tudo simples como nós queríamos.
Abraço.  :)

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